quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

ATENÇÃO! O BARULHO PODE PREJUDICAR VOCÊ!

Dor de cabeça, que coisa chata. Eu nunca tive dor de cabeça, exceto quando estava precisando fazer uma visitinha ao oftalmologista, mas ultimamente... Comecei a me perguntar a razão desse problema muito incômodo e então eu comecei a perceber que estranho seria se eu não tivesse dor de cabeça! 


Questão do simulado de legislação


São efeitos da poluição sonora, exceto:
a) Dores de cabeça.
b) Insônia.
c) Irritação.
d) Efeito Estufa.


Fácil né? Fácil também é perceber que a poluição sonora ta avacalhando a vida da gente. Quem sabe minhas dores de cabeça e a insônia que tenho vez ou outra estão relacionados à poluição sonora? E como minha vizinhança é barulhenta! Pra começar esse trânsito maravilhoso na Conceição do Mato Dentro. Depois das mudanças então, tá um horror, porque sempre vem um sem noção fazer merda o que causa um buzinaço  terrível de 5 em 5 minutos. Em segundo lugar vem o alarme desse prédio maldito. Por que as pessoas não conseguem sair sem deixar o portão aberto? E por que as outras pessoas acham que colocar um alarme sonoro que só apita quando a pessoa já está a 5 km vai adiantar alguma coisa? Por que as pessoas não aprendem que antes de tentar abrir o carro a gente deve desligar o alarme? Por que as pessoas insistem em me fazer escutar funk no último volume? Por que as pessoas gritam tanto na hora do almoço?


O nível de conforto estabelecido pela OMS é de 50 decibéis. Acima disso, o barulho já vai causar prejuízos à nossa saúde. Mais o que significam 50 decibéis?Eu pelo menos não entendo nada de decibéis! Perguntando ao google, encontrei a seguinte tabela.


TABELA DE IMPACTO DE RUÍDOS NA SAÚDE - VOLUME/REAÇÃO EFEITOS NEGATIVOS EXEMPLOS DE EXPOSIÇÃO
VOLUME
REAÇÃO
EFEITOS NEGATIVOS
EXEMPLOS DE LOCAIS
Até 50 dB
Confortável (limite da OMS)
Nenhum

Rua sem tráfego.
Acima de 50 dB
O ORGANISMO HUMANO COMEÇA A SOFRER IMPACTOS DO RUÍDO.
De 55 a 65 dB
A pessoa fica em estado de alerta, não relaxa
Diminui o poder de concentração e prejudica a produtividade no trabalho intelectual.
Agência bancária
De 65 a 70 dB
(início das epidemias de ruído)
O organismo reage para tentar se adequar ao ambiente, minando as defesas
Aumenta o nível de cortisona no sangue, diminuindo a resistência imunológica. Induz a liberação de endorfina, tornando o organismo dependente. É por isso que muitas pessoas só conseguem dormir em locais silenciosos com o rádio ou TV ligados. Aumenta a concentração de colesterol no sangue.
Bar ou restaurante lotado
Acima de 70
O organismo fica sujeito a estresse degenerativo além de abalar a saúde mental
Aumentam os riscos de enfarte, infecções, entre outras doenças sérias
Praça de alimentação em shopping centers
Ruas de tráfego intenso.
Obs.: O quadro mostra ruídos inseridos no cotidiano das pessoas. Ruídos eventuais alcançam volumes mais altos. Um trio elétrico, por exemplo, chega facilmente a 130 dB(A), o que pode provocar perda auditiva induzida, temporária ou permanente.


Fonte: http://www.bauru.unesp.br/curso_cipa/4_doencas_do_trabalho/4_ruido.htm


Até 50 decibéis, aqui onde moro, acho que nem de madrugada! Acho que estamos expostos a ruídos de 65 decibéis em diante a maior parte do tempo! É por isso que muitas pessoas só conseguem dormir em locais silenciosos com o rádio ou TV ligados, meu caso! Agora eu substituí a TV por um cãozinho que ronca.


Quero comprar um decibelímetro, se é esse mesmo o nome da coisa que mede intensidade do som. Quero uma quarta a noite tranquila, sem funk, sem alarme disparado, sem buzina, sem gente gritando na minha janela!  Quero um pouco de paz, um bom descanso, uma boa noite de sono. Vai ser difícil....

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Avaliação

Como vocês puderam perceber, eu me sinto muito angustiada com a inovação nas aulas de matemática. Felizmente não tenho a mesma preocupação com a avaliação! Eu acredito que existem várias formas de se avaliar bem alunos em disciplinas de matemática. O problema é que o número de alunos nas turmas torna isso inviável!


Durante a minha graduação tive professores muito ruins e muitos bons, mas acho que mesmo os bons não eram bons avaliadores... Já no mestrado e no doutorado as avaliações são sempre muito legais, há um diálogo entre o professor e os alunos e a gente sempre aprende quando está sendo avaliado. Seminários, exercícios resolvidos em sala pelos alunos, provas interessantes e bem elaboradas! Pra mim a diferença crucial é o número de alunos nas turmas (bom, talvez o fato de ter mudado pra matemática também tenha ajudado um pouco). Nas disciplinas da pós são no máximo 10 alunos, o que torna possível usar esse tipo de avaliação. O professor conhece bem os alunos, sabe se eles estão se esforçando ou não, pode conversar e discutir tópicos da disciplina com cada um deles. Como fazer uma avaliação decente se você tem três turmas com 60 alunos cada?


Eu já tentei dar lista de exercícios, mas foi uma péssima idéia! Depois eu fiquei com uma pilha gigantesca de papel em cima da minha mesa e era impossível corrigir tudo direito... Acabou virando ponto grátis, o que também não é bom pros alunos! Eu acho que seminários são sempre um bom método de avaliação. Mas com turmas tão grandes também é impossível! Aí acabei tendo que voltar ao antigo esquema de 3 provas valendo 33...


Pelo menos eu tento fazer provas interessantes, que cobram do aluno o que realmente é preciso saber sobre aquela matéria, sem ficar inventando moda pra ferrar o pessoal de graça. Quantas vezes isso não aconteceu durante a minha graduação... e o pior, quantos professores não são injustos com os alunos, dando notas boas àqueles com os quais eles "vão com a cara" e pegando pra Cristo outros coitados que se esforçaram tanto pra ir bem na matéria. Isso era muito claro em alguns casos... provas quase iguais com notas tão diferentes! Que coisa feia!

Com quantos anos a gente pode aposentar mesmo? Uns 60 né? Então eu tenho mais ou menos uns 40 anos pra experimentar novas alternativas. Quem sabe uma não funciona?


Aulas de cálculo

Depois do encontro presencial do curso de formação de professores do dia 01/10 fiquei pensando sobre métodos para inovar na sala de aula e incentivar os alunos a aprender com mais disposição. Isso aconteceu porque a aula foi muito boa e me fez ficar com vontade de estudar sobre o assunto, que era concepções do processo de ensino e aprendizagem. Eu fui pro encontro sem ler o texto (que vergonha!). Se o pessoal não tivesse bolado uma aula tão legal eu provavelmente sairia mais desinteressada que entrei, mas o formato do encontro despertou e muito minha curiosidade e eu sai de lá morrendo de vontade de ler mais sobre o assunto!

Desde então eu não consigo parar de pensar em como eu poderia fazer alguma coisa parecida com as minhas disciplinas! Será tão difícil inovar em uma aula de cálculo?
Eu gostaria muito de conseguir isso!

As aulas que vi durante o curso, mesmo aquelas ministradas pelos prefessores mais dedicados, seguem o mesmo modelo sempre, desde não sei quantos mil anos atrás!
Eu conheço um único professor que chegou à conclusão de que o modelo não é bom, mas resolveu o problema de uma forma meio radical demais. Ele fala em qual parte do livro está a matéria da próxima aula, cada um estuda em casa e vai na sala só pra tirar dúvidas e escutar as histórias dele! Eu concordo que isso é melhor do que ver o professor copiar o livro no quadro, mas está muito longe de ser o ideal!

Continuarei quebrando a cabeça em busca de um jeito inovador de fazer essas crianças entenderem cálculo... qualquer sugestão é benvinda! :-)

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

segunda-feira, 22 de março de 2010