sábado, 18 de janeiro de 2014

Sacré-Couer e Notre Dame

O post de hoje é dedicado às duas igrejas que visitei em Paris em minha primeira ida à cidade, na companhia do meu namorido Thales.

A basílica de Sacré-Couer (Sagrado Coração, fica no ponto mais alto de Paris, no bairro Monte Martre. A vista da cidade é muito bacana e já compensa a escadaria de 234 degraus. A grama e a escadaria na frente da basílica estão sempre cheios de gente, e são um ponto de descanso pra muitos turistas.

A ideia de construir um templo dedicado ao Sagrado Coração surgiu depois da guerra Franco-Prussiana (1870), como pagamento da promessa feita por Alexandre Legentil e Hubert Rohault de Fleury de erguer uma igreja caso a França sobrevivesse às investidas do exército alemão1 . O arquiteto Paul Abadie projetou a basílica depois de vencer um concurso com mais de 77 arquitetos, mas morreu em 1884, logo após o início da obra. Muitos elementos da basílica são baseados em temas nacionais: o pórtico, com três arcos, é adornado por duas estátuas de Santa Joana D'Arc e do Rei São Luís IX e o sino de dezenove toneladas (um dos mais pesados do mundo), refere-se à anexação de Saboia em 1860.

A construção começou em 1875 e foi concluída em 1914, embora a consagração da basílica tenha ocorrido apenas após o final da Primeira Guerra Mundial.



Notre Dame é uma das igrejas mais famosas do mundo (lembra do corcunda de Notre Dame?). Sua construção se iniciou no ano de 1163, e ela é dedicada a Maria, Mãe de Jesus Cristo (daí o nome Notre-Dame – Nossa Senhora), situa-se na praça Parvis, na pequena ilha Île de la Cité em Paris, França, rodeada pelas águas do Rio Sena. Na catedral existem quase duzentos vitrais, alguns entre os maiores construídos na História.

Os arredores do Rio Sena estão repletos de cadeados pregados às pontes. Casais do mundo inteiro que visitam a capital francesa selam seu amor ou as promessas de amor eterno com um cadeado. A chave é jogada no Rio Sena e o cadeado com os nomes gravados é pendurado em algumas dessas pontes. A tradição de anexar o cadeado na ponte tem feito amantes viajarem de todas as partes do mundo para a capital francesa para enfeitar o local, já recheado de cadeados, com mensagens de amor. Por conta da grande quantidade de visitas, o monumento se transformou em uma "atração turística" francesa e um problema para a prefeitura, pois a grande quantidade de cadeados danifica a estrutura das pontes.

Durante o espírito do romantismo, Victor Hugo escreveu, em 1831, o romance “Notre-Dame de Paris”, O Corcunda de Notre-Dame. Situando os acontecimentos na catedral durante a Idade Média, a história trata de Quasimodo que se apaixona por uma cigana de nome Esmeralda. A ilustração poética do monumento abre portas a uma nova vontade de conhecimento da arquitectura do passado e, principalmente, da Catedral de Notre-Dame de Paris.

Na praça Parvis, em frente à fachada ocidental da catedral, encontra-se no pavimento uma placa de bronze que representa o marco zero a partir do qual todas as distâncias das estradas nacionais francesas são calculadas.

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